Estratégias mágicas não existem – o duro aprendizado em meio à crise

Estratégias mágicas não existem - o duro aprendizado em meio à crise

Quando se instala uma crise, seja ela interna ou externa, muitas organizações têm o desafio de fazer mais com menos recursos. E na maior parte por falta de preparo e pelo desespero gerado pela situação, focam suas ações em duas polaridades extremas: redução de custos sem considerar as consequências ou fazer investimentos descabidos, considerando o momento e visão de longo prazo. A ação de redução de custo é líder na tomada de decisão e por consequência é a mais conhecida.

Para não errar deve se questionar qual é o ponto de equilíbrio?

Segundo a pesquisa apresentada pela Harvard Business Review “Saia da crise tinindo”, Estratégias de eficiência organizacional, são as que mais auxiliam na retomada e na saúde organizacional. A crise muda todo mundo, sabemos disto, ninguém sai da mesma forma que entrou.

Então, como adotar uma estratégia de longo prazo capaz de preparar a organização para lidar com estes momentos de crise?

A resposta é engajando pessoas a um desafio ou à causa da organização, e isso exige transformações profundas. Nada de programas superficiais que no fundo querem “explorar a ultima gota de sangue, vestindo a camisa da empresa”, mas alterar os padrões de funcionamento organizacional, ampliando a participação no planejamento e tomada de decisão, preocupação humana e as relações (especialmente entre líder/equipe), bem como a participação nos resultados.

Claramente a eficiência organizacional não é resultado de decretos da cúpula da empresa ou por previsões orçamentárias. Mas do trabalho de todos. A organização apenas poderá caminhar neste sentido caso tenha nela profissionais altamente engajados com este desafio. Em meio à crise, empresas que adotam estratégias de pura redução de custos (corte investimentos, redução do quadro de funcionários, etc.) criam um clima de terror, contrário ao que a busca pela eficiência organizacional exige.

Mas a eficiência organizacional não deveria ser a estratégia adotada pela organização ao longo de toda a sua vida? 

Pergunta que em meio a crise tira o sono de muita gente, apesar de simples, a resposta dá muito trabalho de ser colocada em prática na organização. Números mostram que 30% dos ganhos financeiros são destinados à cobrir retrabalho e ineficiência.

Para aquelas organizações cuja preocupação com o engajamento já era e continua legítima, uma ótima notícia. Envolva seus funcionários em um programa de eficiência operacional. Estimule todos a pensarem em como a organização pode melhor lidar com a crise, mostre os números, confie, peça ajuda daqueles que apostam sua energia no trabalho. Revise tudo, encontre oportunidades…Clientes e fornecedores precisam estar nesta causa também. A cadeia toda. Tire do papel aquilo que se vê nas “Escolas de Líderes” – pensamento sistêmico. Coloque em prática, aja!.

Para aquelas organizações em que a preocupação com engajamento surge apenas agora, em meio ao fogo cruzado, provavelmente seus funcionários já acionaram o botão “salve-se quem puder”. Empresa e funcionários estão perdendo agora e depois da crise.

Referência: http://hbrbr.com.br/saia-da-crise-tinindo/

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